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Sobre a Supressão Geral dos Partidos Políticos Seguido de Teixeira Coelho - Partido, Cultura, Futuro
seguido de Teixeira Coelho - partido, cultura, futuro
Autor: Simone Weil
Editora: Iluminuras
Colaboradores: Teixeira Coelho
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Código: 9788573215915
Categoria: Ciências Políticas
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O mal dos partidos políticos salta aos olhos. Os partidos políticos faliram e com eles o sistema de representação que os justificava. Os partidos são uma lepra que surgiu nos meios políticos e espalhou-se pela totalidade do pensamento. A solução é suprimi-los — e não cabe pensar que seja impossível. Essa é a proposta de Simone Weil em dois textos basilares nos quais explora as ideias do coletivo, da pessoa e do impessoal. Em “Partido, cultura, futuro”, Teixeira Coelho extrai as consequências das ideias de Simone Weil para a cultura e para a política cultural e aponta para as possibilidades tecnológicas contemporâneas, e antigas, de pô-las em prática. O motor e a utopia da democracia foi a representação. “No taxation without representation”, deixou claro a revolução americana: sem representação, nada de taxação — e nada de todo o resto. A Magna Carta, do século 13, continuava ativa no século 18: a democracia representativa deveria tudo mudar. Hoje, está exangue. Eleições persistem, formalmente livres aqui e ali. Uma vez no poder, porém, os eleitos começam o desmantelamento legal da democracia. Exemplos, por toda parte. O sistema de partidos faliu. As pessoas preocupam-se com eleger o presidente, o governador o prefeito mas quem de fato detém o poder, por décadas intermináveis, são os partidos, que o loteiam, vendem ou alugam a quem der mais. Os partidos, diz Simone Weil, são o mal em estado puro. Os bons sentimentos horrorizam-se: os partidos não são a mola da democracia? O primeiro efeito da opressão bem sucedida é bem esse: leva os oprimidos — os “representados” — a negar a natureza opressiva da dominação. No primeiro de seus dois textos aqui publicados, Simone Weil remove esse complexo. Ela é clara: nada de bom se perde com a supressão dos partidos políticos. No segundo, “A pessoa e o sagrado”, Weil continua incisiva: sagrada é a pessoa — e para que a pessoa exista e subsista, o coletivo deve dissolver-se. Partido e coletivo são os dois vetores centrais do totalitarismo, de qualquer cor ideológica. Reagindo contra os crimes da URSS e da Alemanha nazista, que via de perto, Simone Weil é de uma audácia e atualidade únicas: afasta as ideias recebidas e faz as águas estagnadas da política voltarem a fluir. No posfácio, Teixeira Coelho desdobra as consequências, para a cultura, da insistência na ascendência do partido sobre a pessoa, o conceito mais nobre do vocabulário político. E conduz a reflexão rumo ao cenário das novas culturas computacionais. Toda inovação técnica deixa a sociedade no fio da navalha: agora, de um lado está nada menos que o risco existencial; de outro, a chance de mudar tudo. É uma questão de escolha — por enquanto. E de vontade política.
Páginas | 134 |
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Data de publicação | 01/06/2021 |
Formato | 13,5x20,5 |
Largura | 13.5 |
Comprimento | 20.5 |
Acabamento | Brochura |
Lombada | 4 |
Altura | 4 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Subtitulo | seguido de Teixeira Coelho - partido, cultura, futuro |
Classificações BISAC | ART037000; POL029000 |
Classificações THEMA | A; QDTS |
Idioma | por |
Peso | 0.05 |
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